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Previsões das Passarelas P/V 26 – Moda Feminina

Quais tendências esperamos ver nas passarelas femininas da primavera/verão 2026? Kim Cupido, gerente de conteúdo da WGSN, compartilha uma prévia.
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Romance (Neo-romântico e Cabaré assombrado)

As estéticas românticas continuarão a inspirar as coleções e, para a P/V 26, se manifestam em dois direcionamentos distintos. O primeiro, Neo-romântico, aposta em volumes suaves, tons pastel esmaecidos, rendas delicadas e aplicações florais em 3D, que conferem às peças um ar de herança clássica e emocional. Em contraste, surge o Cabaré assombrado: uma interpretação mais sombria e subversiva do romance, com sobreposições translúcidas e acabamentos desgastados, que trazem uma crueza intencional às estéticas teatrais e de boudoir.

Verão de estampas 

O uso de estampas nas passarelas aumentou nas últimas duas temporadas e, para a P/V 26, prevemos que essa tendência continuará como uma forma eficaz de atualizar os modelos e caimentos mais vendidos. Estampas com espírito resort — incluindo florais artísticos, flores tropicais, listras de verão e padronagens náuticas revisitadas — trarão ousadia e leveza às coleções. Também esperamos que as marcas invistam no clássico poá, reforçando sua versatilidade e caráter atemporal. 

Os anos 80

As influências dos anos 80 irão marcar o vestuário de festa e a alfaiataria. Ombros estruturados serão essenciais. Tecidos acetinados, laços de gola e volumes suaves trarão glamour opulento às peças de ocasião. Na alfaiataria, ombros fortes destacarão cinturas ajustadas, renovando os blazers com uma proposta de poder e elegância após temporadas de formas mais soltas.

Neo-uniformes

As atualizações no vestuário de trabalho continuam sendo fundamentais para as marcas, pois permanecem centrais no guarda-roupa dos consumidores. Assim como nas coleções masculinas apresentadas em Milão, Paris e Copenhague, espera-se que as coleções femininas tragam uma nova leitura para as roupas de escritório, sobretudo para as novas gerações. As paletas e estampas tendem a se manter tradicionais, enquanto as marcas exploram formas e modelagens clássicas, como a alfaiataria e a camisa social.
 

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